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próxima turma

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OUTUBRO: 04,11,18 E 25/10/2022

 

NOVEMBRO: 01,08,22 E 29/11/2022

 

PARA PARTICIPAR DO GRUPO É NECESSÁRIO TER A PARTIR

DE  2 MESES DE PERDA DE ALGUM ENTE QUERIDO.

 

 

INSCRIÇÕES GRATUITAS COM VAGAS LIMITADAS – 15 PESSOAS.

 

 

AS INSCRIÇÕES DEVERAM SER SOLICITADAS ANTECIPADAMENTE,

PELO E-MAIL: SOTAMIG@AMMG.ORG.BR

 

 

* LOCAL: AMMG AV. JOÃO PINHEIRO, 161 – CENTRO

 

* HORÁRIO 19:30H

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Como funciona

O GAL acontece sempre duas vezes por ano, normalmente um grupo no primeiro semestre – março e abril – e outro grupo no segundo semestre –  setembro e outubro. Cada grupo tem oito encontros semanais com 1h30m de duração, sempre à noite na AMMG.

Os grupos têm média de 12 a 15 participantes. A idade mínima para participação é 18 anos e o enlutado deve ter pelo menos dois meses de luto. As inscrições são feitas pessoalmente na AMMG e não há taxa de inscrição. O GAL é um trabalho gratuito.

Nos encontros são estimuladas várias reflexões sobre a morte, o pós-morte, luto, sentimentos como raiva, medo e culpa, além do sentido de estarmos vivos.

Apesar de terapêutico, o GAL se diferencia de um grupo de terapia, uma vez que se limita a um foco e não pretende a análise profunda de seus participantes. O trabalho em grupo também se distingue de um projeto pedagógico, embora utilize a informação e a reflexão como recursos, por trabalhar com os significados afetivos e as vivências relacionadas com o luto. A elaboração que se busca no GAL não se restringe a uma reflexão racional, mas envolve os sujeitos de maneira integral, nas suas formas de pensar, sentir e agir.

Mudanças no comportamento são observadas como melhora na tristeza e apatia, sorrisos, interesse pelos outros, substituição dos comportamentos de vitimização por uma atitude de enfrentamento e coragem para tomar a vida nas mãos e começar as transformações que ocorrem com as perdas.

Ao longo destes anos, o GAL tem sido uma experiência exitosa e vem cumprindo seus objetivos de ajudar as pessoas na superação de seus lutos, ajudando-as a resignificar as suas vidas e a viver o desafio das mudanças impostas pela perda. O luto passa a ser considerado como natural, um processo transitório e necessário, que é vivido de forma muito individual e de acordo com as escolhas e possibilidades de cada um.

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HISTÓRICO

Em 2008, a então diretoria médica e adjunta da SOTAMIG, criou o projeto GAL – Grupo de Atendimento a Enlutados, que tinha como principal objetivo a criação de um espaço de escuta e acolhimento para pessoas que perderam alguém querido.

 

Assim, oferecendo meios e caminhos para a recuperação emocional por meio de técnicas específicas e profissionais capacitados e propiciando a troca de experiências entre os membros do grupo, o GAL busca facilitar a elaboração e superação do luto.

Além disso, a SOTAMIG possibilitou o atendimento de uma antiga demanda dos alunos do curso anual: vivenciar na prática o que aprendiam na teoria. A possibilidade dos alunos participarem como observadores/aprendizes neste grupo contribuiria de forma significativa para seu aprendizado e treinamento profissional.

 

Nos meses de abril e maio de 2009, realizou-se então o I GAL com 15 participantes adultos que haviam sofrido perda por morte há pelo menos dois meses. Foram oito encontros semanais com 1h30 de duração, dirigidos por dois coordenadores e dois observadores. Contando com o apoio da AMMG, a SOTAMIG pôde promover I GAL gratuitamente. As inscrições e as reuniões aconteceram na AMMG e despertaram tamanho interesse que houve uma lista de espera de 59 pessoas excedentes.

Nesses últimos anos o GAL ofereceu ajuda a mais de duzentas pessoas e em quase todos os grupos tivemos uma grande lista de espera, confirmando a grande demanda por um espaço como este.

Com o trabalho desenvolvido no GAL podemos constatar mais uma vez a máxima da Tanatologia, ou seja: “Falar sobre a morte é falar sobre a vida!”. Se a questão central que uniu um grupo de quase vinte pessoas foi a morte, no decorrer dos encontros pudemos observar como a maioria dos participantes “transbordam” vida. Como disse uma das integrantes do GAL, “Agora eu vejo a vida e a morte por outro ângulo, sem dor…”.

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